PRODUTOS
O mel de abelhas nativas produzido em Mandirituba recebeu a certificação do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F). Isso significa que o produto agora pode ser legalmente comercializado para todo o país.
Há cerca de 15 anos, Mandirituba tornou-se um polo para a criação de abelhas sem ferrão. A técnica, chamada de meliponicultura, cria um produto muito apreciado pelos chefs locais. O mel de abelha nativa é diferente do mel comum, encontrado nas prateleiras dos supermercados, que é produzido pelas abelhas africanizadas, com ferrão.
A produção reúne 20 produtores da região. Com certeza, a conquista da rotulagem vai incentivar os criadores a aumentarem a produção através da multiplicação de novas caixas.
Quanto a quantia produzida destas abelhas nativas, é bem reduzida, produzem apenas 50g a 1,5 kg/ano, dependendo da espécie. Isso faz com que o preço do quilo do mel seja um pouco superior ao mel tradicional.
Fonte dos Textos
Portfolio AMAMEL
Associação de Meliponicultores de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, foi a primeira entidade paranaense a conseguir a certificação do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F). Com o selo, a associação tem o aval para comercializar os produtos em todo o Brasil.
- ECONOMIA
- MISSÃO
- VISÃO
ECONOMIA
A meliponicultura, área que ainda é um tanto quanto desconhecida das pessoas, é o nome que se dá à criação de abelhas nativas, sem ferrão. É diferente da apicultura, prática em que são utilizadas abelhas africanizadas, com ferrão. No Brasil, existem 300 espécies de abelhas nacionais, sendo que 35 delas estão aqui no Paraná. Os associados criam em torno de 11 espécies em suas propriedades, como a guaraipo, a mandaçaia e a manduri, que deu nome ao município de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba.
PRODUÇÃO – Cada família de abelhas sem ferrão é composta, em média, por 300 indivíduos, que produzem 1,5 kg por ano. É uma quantidade baixa, quando comparada à produção das abelhas tradicionais, com ferrão. Uma família de abelhas comuns, formada por 80 mil insetos, fabrica de 40 kg a 50 kg de mel por ano, em média. Por causa desta diferença na produção, enquanto o quilo do produto convencional comercializa-se por R$ 30,00 e o quilo do mel das abelhas nativas é comercializado por R$ 120,00.
Fonte dos Textos
A meliponicultura, quando analisada pelo viés econômico, ainda não é representativa. A Amamel, por exemplo, espera produzir 1,5 mil quilos de mel neste ano. O valor representa apenas 0,02% da produção do mel tradicional do Estado, que, em 2015, foi de 6,2 mil toneladas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
Para Humberto Bernardes Júnior, secretário-executivo da Câmera Técnica de Meliponicultores – órgão formado pelo Governo do Estado e várias instituições com foco no desenvolvimento da meliponicultura – a área, que ainda está em construção, é uma atividade lucrativa, mas o foco dela é principalmente o meio ambiente. “Em primeiro lugar, os meliponicultores buscam a proteção das espécies nativas de abelhas, que correm risco de extinção”, conta.
Fonte dos Textos
AMEAÇA - Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2016, alertou para o desaparecimento das abelhas do planeta. Os motivos são o uso excessivo de pesticidas e o desmatamento. Caso elas sumam do planeta, toda a atividade agrícola do mundo corre risco, pois as abelhas são responsáveis por polinizar 80% das plantas do mundo.
REGULAMENTAÇÃO – Para os estabelecimentos comercializarem seus produtos em território municipal, eles precisam de autorização da Vigilância Sanitária. A venda dentro do Paraná deve ser autorizada pela Adapar. Já o direito de comercializar em esfera federal deve ser emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fonte dos Textos
MISSÃO
O grupo definiu que a Associação tem 4 missões:
- Comercializar mel, derivados e colmeias;
- Profissionalizar meliponicultores e simpatizantes,
- Promover o reconhecimento da atividade e do produto e
- Resgatar espécies com risco de extinção e preservar o eco sistema.
VISÃO
Ser reconhecida como uma associação referência no desenvolvimento da meliponicultura atuando de forma responsável e auto suficiente.
- Quem Somos?
- Como Produzir?
- CPRA
Quem Somos?
Somos um grupo de meliponicultores da região metropolitana de Curitiba, dedicados a criação racional de abelhas nativas sem ferrão.
A fundação do grupo se deu em julho de 2010 em assembléia, participando biólogos, agrônomos, agricultores, médicos, advogados e autonomos.
Diretoria 2010
Presidente Benedito Antonio UczaiVice Presidente Marcos Antonio Dalla Costa
Secretaria Neusa Laureano Messaggi
Tesoureiro Francisco Ruppel
Diretoria 2012
Presidente Benedito Antonio UczaiVice Presidente Marcos Antonio Dalla Costa
Secretario Sebastião Malfato Rebutini
Tesoureiro Francisco Ruppel
Diretoria 2014
Presidente Marcos Antonio Dalla CostaVice Presidente Neolcir João Fraportti
Secretario Benedito Antonio Uczai
Tesoureiro Luiz Carlos Walger
Diretoria 2016
Presidente Marcos Antonio Dalla CostaVice Presidente Benedito Antonio Uczai
Secretario Neolcir João Fraportti
Tesoureiro Luiz Carlos Walger
Diretoria 2018
Presidente José PastoreVice Presidente Marcos Antonio Dalla Costa
Secretario Helio Massao Isobe
Tesoureiro Paulo Roberto da Rosa Tavares
Como Produzir?
É possível capturar abelhas sem ferrão da natureza por meio de ninhos-armadilhas ou outros métodos que não prejudiquem o meio ambiente. Para isso, é necessário obter permissão do órgão ambiental competente da região.
Meliponários com menos de 50 colônias precisam se inscrever no Cadastro Técnico Federal do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além do cadastro, meliponários com 50 ou mais colônias devem solicitar autorização em órgãos ambientais estaduais.
EXPANSÃO ==> Para aumentar o plantel, o criador pode optar pela divisão de uma colônia forte em duas novas. Para receber as abelhas que estão voando, basta colocar a metade dos favos da criação em uma caixa vazia e instalá-la no lugar onde está a caixa-mãe. Enquanto a rainha que está botando permanece na colônia-mãe, uma nova nascerá na colônia-filha. Acompanhe e alimente ambas a cada semana até que se fortaleçam novamente.
INSTALAÇÕES ==> Os ninhos são feitos com caixas rústicas de madeira e em vários tamanhos. Cabaças, cortiços e outros materiais também podem ser usados. Em prateleiras, mantenha cada unidade distante 0,5 metro entre si e, em cavaletes individuais, 1,5 metro. Para atrair as abelhas, acomode dentro dos ninhos um pouco de cerume e resina extraídos de outras colônias.
AMBIENTE ==> É importante ter plantas no entorno da criação, pois os produtos que fabricam dependem da disponibilidade de flores na vizinhança. Apesar de as abelhas serem resistentes às oscilações de temperatura, proteja os ninhos da exposição ao sol, à chuva e de ventos fortes. Certifique-se de que haja água limpa nas proximidades.
CUIDADOS ==> Com óleo queimado, graxa ou outros produtos, pincele o suporte das colônias recém-formadas, ou fracas, para impedir o acesso de formigas. Pequenas moscas ligeiras (forídeos), que botam ovos nos potes de pólen, enfraquecendo os enxames, podem ser evitadas vedando as colônias com fita adesiva.
ALIMENTAÇÃO ==> Oferecidos pelas flores, o néctar, fonte de açúcares, e o pólen, de proteína, vitaminas e minerais, são os principais alimentos das abelhas. Em época de pouca florada, forneça, de uma a duas vezes por semana, uma mistura de açúcar com água na proporção de um para um, fervida ou batida no liquidificador. Coloque em copinhos de café com alguns palitos de picolé para que não se afoguem.
COLETA ==> A primeira coleta poderá ser feita em menos de um ano após o início da atividade. Com 20 colônias, é possível produzir de 20 a 80 litros de mel por ano, dependendo da espécie e da disponibilidade de flores no entorno.
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CPRA
Meliponicultura
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Contato
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